- Helen J
- 29 de mai.
- 3 min de leitura
Atualizado: há 4 dias
Em uma das minhas viagens transformadoras, conheci a Cris — uma daquelas conexões que a gente sente que foi orquestrada pelo universo. Um encontro cheio de propósito, troca e inspiração. Foi ali, em Arraial d’Ajuda, que percebi o quanto histórias reais têm o poder de acender fogueiras dentro da gente.
Cris me inspirou profundamente a dar continuidade ao meu projeto pessoal: escrever este blog e criar um podcast no YouTube, entrevistando pessoas que, como ela, navegam pela jornada do autoconhecimento e encontram coragem para fazer o que realmente amam.
Ela começou nossa conversa dizendo com serenidade e brilho no olhar:“Nosso encontro foi uma troca de experiências escritas nas estrelas.”
E assim começou a mágica.
Uma Jornada de Volta às Raízes
Cris passou quase 30 anos visitando Arraial d’Ajuda para passar férias. Mesmo antes de morar fora do Brasil, esse cantinho já era um refúgio para sua alma. Após viver por anos na Europa, ela voltou ao Brasil durante a pandemia — um momento de grande virada. Sentiu que era hora de se reconectar com suas raízes e seguiu seu coração até Arraial, onde, segundo suas palavras, “sentiu-se acolhida pelo lugar e pelas pessoas”.
Enfrentou muitas provações. E mesmo com todas as dificuldades — especialmente os desafios de uma sociedade ainda machista — ela se fortaleceu. Superou medos, amadureceu, e hoje entende com clareza: Tudo acontece exatamente como tem que ser.
A Missão de Ser Quem Se É
A missão de Cris está profundamente ligada ao compromisso com o autoconhecimento. Não foi uma descoberta rápida ou mágica — mas sim um processo diário de abertura para a vida, para as experiências, e para as pessoas ao seu redor.
“Não existe uma cartinha pronta que diz como chegar até a nossa missão. Descobrir-se é, em si, a própria missão.”
Essa frase de Cris ecoou em mim. Me fez lembrar que o caminho de volta para casa é, muitas vezes, o caminho para dentro de si mesma.
Fé, Amor e Coletividade
Criada por sua avó — uma mulher de fé que acordava todos os dias para fazer preces e pedir felicidade para os amigos e familiares — Cris carrega essa força como essência.“Minha fé me define. É a base da minha vida.”
E mais: para Cris, o amor é tudo.“Amor resignifica a vida. Dá sentido a tudo o que vivemos. Precisamos uns dos outros mais do que imaginamos. Nada é por acaso. Cada pessoa que cruza nosso caminho carrega uma lição, um ensinamento, uma luz.”
Ela acredita que a coletividade torna nosso caminhar mais leve. Sempre há alguém com algo valioso para compartilhar. Esses encontros fazem parte de um plano maior.
A Natureza Como Extensão da Alma
Cris tem uma conexão profunda com a natureza. Ela conversa com os pássaros, abraça árvores, sente a energia da terra.“A natureza representa uma parte de mim. Eu sou parte dela.”
Essa ligação com o natural fortalece sua fé, seu amor e sua missão.
Se Hoje Fosse o Último Dia
Ao final da nossa conversa, perguntei: “Se hoje fosse seu último dia, qual seria a mensagem que você deixaria para o mundo?”
Ela respondeu com o coração:“Está tudo certo. Especialmente para quem está enfrentando lutas e não vê sentido no que está passando. Com o tempo, paciência e fé, a gente descobre que tudo está exatamente como deveria estar. Eu gostaria de ser lembrada como a Cris que gosta de abraçar, dar bom dia e celebrar a vida — que acredita no amor e tem fé.”
Conclusão
Conhecer a Cris foi mais do que inspirador. Foi um lembrete vivo de que estamos todos em constante transformação, e que nossa missão floresce quando temos coragem de ser quem
somos, de amar, de acreditar e de nos conectar com o outro e com a natureza.
Que essa história te inspire a seguir seu coração, mesmo quando o caminho parecer incerto. Afinal, como disse Cris:“Tudo acontece da forma que tem que ser.”
Se você gostou dessa história e quer ouvir mais conversas com pessoas inspiradoras como a Cris, fique de olho no nosso canal do YouTube e nas próximas postagens do blog FlowMundi.
Deixe a vida fluir!
